Criança indiana nasceu com as pernas fundidas, sem o órgão sexual e com deformidade renal e pulmonar; mãe foi uma vez ao médico durante gravidez

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Bebê com síndrome da sereia morre após 15 minutos do nascimento; condição rara foi descoberta após o parto da criança

Um bebê diagnosticado com uma síndrome rara morreu 15 minutos após o seu nascimento em um hospital na Índia, na segunda-feira (21). A criança possuía sirenomelia ou “síndrome da sereia”, nascendo com as pernas fundidas e sem o órgão sexual. Esse foi o terceiro caso da doença registrado no país.

A mãe do bebê, Disksha Kamble, de 25 anos, afirmou que sentiu fortes contrações e decidiu ir ao hospital em Maharashtra, no oeste da Índia. Ela conta que só realizou uma consulta médica durante a gestação devido à falta de dinheiro e que, por isso, só ficou sabendo que a criança havia desenvolvido a rara “ síndrome da sereia ” depois de dar à luz.

Parto complicado e o desencadeamento da “síndrome da sereia”

De acordo com o Daily Mail , o pai, Nanoba Kamble, de 32 anos, levou a esposa até a clínica depois de ela reclamar de cólicas fortes no abdômen. Entretanto, chegando ao local, a mulher já foi encaminhada para um quarto, onde passou três horas em trabalho de parto.

O ginecologista Sanjay Bansode disse ter ficado perplexo ao descobrir que o bebê, que não teve o sexo revelado, nasceu com ‘uma cauda de peixe’. “É uma condição extremamente rara. Todos nós ficamos chocados ao ver a criança, já que nunca realizamos um parto com essas condições anteriormente”.

A criança veio a falecer minutos depois do parto, com anomalias internas, como deformidade renal e pulmonar.

Rara, a síndrome da sereia afeta um bebê a cada 100 mil nascimentos. Médicos da Universidade de Oxford explicam que a ocorrência dos distúrbios está relacionada a defeitos congênitos ligados a anormalidades dos vasos sanguíneos do cordão umbilical. O normal é que o feto desenvolva duas artérias umbilicais, que levam o sangue para a placenta, bem como uma veia umbilical, que faz o sentido contrário do sangue.

Segundo eles, a ” síndrome da sereia ” é extremamente mortal, ocorrendo, na maioria das vezes, cerca de 100 vezes mais em gêmeos univitelinos do que em gestações isoladas e em gêmeos bivitelinos.