MENINA DE DEZ ANOS ACUSA EMPRESÁRIO DE ESTUPRO EM PRESIDENTE FIGUEIREDO

Um caso grave de estupro de vulnerável, exploração sexual e aliciamento, está sendo investigado pelos agentes do 37º Distrito Integrado de Polícia de Presidente Figueiredo, sob a responsabilidade do Dr. José Campelo Delegado Titular. A menor P.S.G. de apenas 10 anos de idade, acusa o empresário Carlos Augusto Barreto Reis, 58 anos, proprietário do Restaurante Barreto no Parque do Urubuí, de já vir à cerca de um ano e meio, a violentando sexualmente. O estupro ocorria nas dependências do Sítio Barretos, localizado na Rodovia AM-240 (Estrada de Balbina), KM-28 – Comunidade Cristo Rei, que pertence à Carlos Barreto.

O caso veio à tona através de uma denúncia ao Conselho Tutelar em 10 de outubro do corrente ano e de imediato o (a) Conselheiro (a) de plantão, juntamente com a Polícia Militar se deslocaram ao endereço para verificar se procedia a denúncia (aliciamento e exploração sexual). No primeiro momento, o Conselho Tutelar encaminhou a vítima P.S.G para Manaus para a realização de exames clínicos, junto ao Serviço de Atendimento às Vítimas de Violência Sexual – SAVVIS e de Conjunção Carnal, no IML, sendo constatado evidências de violência sexual.

Conforme informações preliminares, a vítima P.S.G residia com seus padrinhos que são caseiros do Sítio do Barreto (não citaremos os nomes dos padrinhos para preservar a identidade da vítima), há cerca de um ano e meio e que durante esse período, vem sendo estuprada, aliciada pelos padrinhos e sofre exploração sexual. A menina afirma que seus padrinhos sabiam e eram coniventes, pois diziam se arrume que o Carlos está chegando”, em seguida, os seus padrinhos saiam do sítio e a deixavam sozinha com Carlos Barreto. Nestes momentos ele se aproveitava para violentá-la, além disso, o agressor fazia ameaças “se tu contar para qualquer pessoa, eu vou matar você e seu pai”, sempre com uma arma em cima da cama.

O empresário foi preso em flagrante e se encontra no 37º DIP. Em seu depoimento, Carlos Barreto negou as acusações que estão sendo imputadas, mas levantou a suspeita de o padrinho da vítima ter participação nos abusos, afirmando que ele levava a criança e ia buscá-la na escola sozinho. Diante destes fatos, só o laudo do IML poderá esclarecer a veracidade de todas essas acusações, uma vez que foi coletado material genético do agressor na vítima e, enquanto isso, o Sr. Carlos Barreto permanece preso e a vítima P.S.G retornou à casa de seu pai.

Por Bosco Cordeiro

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