Presidente Figueiredo pode ficar sem serviços básicos neste final de semana

 

Falta de combustível no município pode interromper o funcionamento de ambulâncias, viaturas da guarda municipal e os serviços de limpeza pública. Maioria dos vereadores derrubaram PL que autorizaria crédito suplementar de R$ 700 ao município

Foto: Arquivo/AC

A população do município de Presidente Figueiredo (distante 130 quilômetros de Manaus) corre o risco de ficar, neste fim de semana, sem os serviços básicos fornecidos pela Prefeitura, como o funcionamento de ambulâncias, viaturas da guarda municipal e os serviços de limpeza pública. O motivo é a falta de combustível.

Isso porque na sessão da Câmara Municipal do Município desta quinta-feira (12), a maioria dos vereadores decidiu votou contra o Projeto de Lei de número 027 de 12 de novembro de 2019, que autoriza o poder executivo a abrir no orçamento vigente do município crédito suplementar no valor de R$ 700 mil .

O prefeito do município, Romeiro Mendonça (PDT), disse que vai pedir permissão judicial para conseguir os recursos necessários para a compra do combustível de forma que a população não seja prejudicada por uma decisão que ele chamou de politiqueira do grupo que faz oposição a sua administração.

Dos 11 vereadores, sete votaram contra ao PL, entre eles o presidente da câmara Jonas Castro (PSB). “Eu sou contrário a aprovação mesmo sabendo de tudo o que está acontecendo e das necessidades urgentes do município. Eu sou contra, eu sou contra, eu sou contra o remanejamento”, disse o presidente, que no mês passado chegou a ser prefeito de Presidente Figueiredo por cinco dias.

O secretário de obras do município, Alexandre Lins, disse que a decisão da maioria dos vereadores vai fazer parar a máquina pública. O dinheiro seria para comprar combustível para o funcionamento dos serviços. “Vai parar o final do ano letivo de presidente Figueiredo as obras que estão sendo realizadas aqui, além dos serviços de saúde, segurança e limpeza pública”, disse Lins.

Uma das desculpas para a não aprovação da lei do combustível foi que no mês de setembro o prefeito Romeiro Mendonça (PDT) já havia pedido um suplemento de R$ 1,7 milhão, esse recurso só acabou em novembro e no momento há a necessidade de mais recursos para colocar a máquina municipal para funcionar.

De acordo com o presidente da câmara, a reprovação do Projeto de Lei pela maioria dos vereadores é porque a prefeitura já gastou mais de R$ 2 milhões em combustível a mais do que no ano passado. 

“Os gastos com combustível são altos e sem controle”, disse Jonas. No ano passado, os gastos com combustível foram de R$ 9,7 milhões, enquanto neste ano já ultrapassaram os R$ 11 milhões”. Conforme o presidente o ano letivo encerra amanhã.

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Bosco Cordeiro:
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