Ao chegar no cômodo, Liliane Cristina Rodrigues Pissaia, 37, viu a filha em chamas. “Parecia barulho de tiro”, disse
Ao chegar no cômodo, Liliane Cristina Rodrigues Pissaia, 37, viu a filha em chamas. “Parecia barulho de tiro”, relembrou. Elisa pegou o celular da mãe para jogar, no momento que ele estava carregando. Pouco tempo depois, ocorreu a explosão.
Elisa sofreu queimadura nos dois braços, nas duas pernas e no tórax, além de lesões nos lábios e nas narinas. Ela estava fantasiada de bailarina, e a roupa também pegou fogo, assim como seu cabelo.
ARQUIVO PESSOAL
Segundo Liliane, ela orientou a filha a não mexer no celular e a deixou assistindo a televisão na sala. “Se o celular estivesse carregando, eu sempre falava pra não mexer e ela obedecia, mas as crianças, por impulso, às vezes acabam desobedecendo”, explicou.
O aparelho já vinha apresentando defeitos antes do acidente. O celular às vezes não carregava e muitas vezes desligava sozinho, mesmo após algumas trocas de bateria. Elisa foi encaminhada ao hospital e foi medicada. Liliane contou que a filha voltou a unidade hospitalar nesta semana pois teve uma piora nas queimaduras do braço.
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