Público filmou a vítima sendo socorrida e reclamou que a música não parou enquanto ocorria o atendimento em Guarulhos
O mal estar de Marina começou após tomar uma cerveja e uma rodada de tequila, no Armazém Maya. Marina teve uma convulsão seguida de uma parada cardiorrespiratória e foi reanimada por uma enfermeira que estava no local como frequentadora. “Ela foi reanimada duas vezes antes de chegar o socorro. Enquanto isso, o samba não parava de tocar. Estamos todos indignados com isso”, disse uma testemunha, que pediu para não ter o nome identificado.
Outras testemunhas contaram que a casa de eventos não permitiu o socorro pelos amigos, que chamaram o Samu e reclamaram da falta de equipe de brigadas e suporte do Armazém. O socorro chegou cerca de 34 minutos depois do chamado, de acordo com a direção do Armazém Maya. Mas, como mostra o vídeo acima, para tentar salvar a vida de Marina, os profissionais de saúde tiveram que atravessar o salão ainda ocupado com pessoas dançando e a banda tocando samba.
“O Samu chegou muito depois, mas eles passaram com custo, os bombeiros passando com a música tocando, ninguém parou, ninguém teve a sensibilidade de parar. Foram atender e ela morreu no local. Fizeram massagem cardíaca e ela já saiu morta”, disse testemunha ao jornal Extra.
O endereço, que funcionou normalmente no domingo (22/8), informou que, por ser um bar com música ao vivo com capacidade para 400 pessoas, não tem obrigação de manter uma ambulância no local. O Armazém Maya afirmou ainda que prestou todo o atendimento e que a banda só tocou nos minutos após o mal súbito sofrido por Marina.
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