Nos últimos dois dias, duas crianças sendo uma menina de apenas três e um menino de quatro anos, foram vítimas do crime de estupro de vulnerável praticado pelo próprio tio, na residência dos menores, aproveitando a ausência dos pais.
No primeiro caso, ocorrido na sede do município na madrugada de sábado para domingo, o autor de 22 anos, é casado com a irmã da mãe da vítima, uma menina de apenas três anos de idade e , tudo aconteceu quando mãe e padrasto da menina juntamente com autor e esposa, resolveram sair em busca de diversão em uma casa noturna local, deixando a criança em casa sob a guarda de outra parente.
Por volta das 5 horas da manhã, o padrasto deu falta do autor e resolveu voltar pra casa acompanhado da companheira e da cunhada, ao chegarem à residência, o autor havia tirado a criança da rede em que ela dormia sem que a cuidadora percebesse e, totalmente pelado deitado com ela na cama. A chegada repentina dos familiares da menina pode ter evitado um mal maior à criança, o que não inocenta o autor do crime de Estupro de Vulnerável.
Diante da situação o suspeito fugiu para uma comunidade da zona rural sendo localizado escondido em uma residência pelos agentes policiais e conduzido ao 37 DIP, enquanto que a criança acompanhada da mãe e da Conselheira Tutelar, deslocaram-se à capital, ao IML, para realizar os exames que o caso requer.
O segundo caso, ocorreu também na sede municipal na tarde desta segunda-feira(06), onde um adolescente de 14 anos, abusou de seu próprio primo de apenas quatro anos de idade. O adolescente é irmão da mãe da criança e aproveitou da ausência dos pais do menino e do fato de morar vizinho a criança em uma casa no mesmo terreno e de ter convivência familiar com a vítima, para praticar o ato delituoso.
A criança abusada contou ao pai do ocorrido, que imediatamente levou ao conhecimento da mãe e de outros familiares o que o filho tinha lhe narrado, buscando então às autoridades policiais para as providências cabíveis. O Conselho Tutelar foi acionado, o adolescente autor do delito localizado e conduzido ao 37 DIP para prestar esclarecimentos sendo acompanhado pelos pais enquanto a conselheira e mãe da vítima conduziram o menino ao IML para os exames exigidos por lei.
Estes fatos têm sido recorrentes e servem de alerta a que os pais tenham mais atenção no cuidado com os filhos indefesos.
Por: Bosco Cordeiro