O homem era suspeito de fazer parte de um grupo de piratas impunha o terror na região ribeirinha de Muaná, na ilha do Marajó, no Nordeste paraense. Segundo a Polícia Militar, ele morreu em confronto com a guarnição que tentava capturá-lo.
Na manhã desta segunda-feira (14), um homem que agia juntamente com um grupo de piratas foi morto após trocar tiros com a Polícia Militar no município de Muaná, na Ilha do Marajó, no Nordeste paraense. Segundo os militares da 20ª Companhia Independente da PM do Pará, os criminosos vinham agindo durante todo final de semana no Rio Cajuúba, zona rural e ribeirinha de Muaná.
Ainda de acordo com os militares da 20ª CIPM, através do comandante Major Kojak, o grupo de piratas realizou um tentativa de roubo, no último sábado (12) na casa de um idoso identificado como João da Mata Andrade Miranda. No dia seguinte, no domingo (13), os criminosos voltaram à mesma localidade e mataram um homem identificado como Joelson Miranda Miranda, 38 anos. Em seguida, eles fugiram para uma área de mata.
Após o homicídio, guarnições da 20ª CIPM, 9° e 32° Batalhão da Polícia Militar se juntaram e iniciaram as buscas ao grupo criminoso. De acordo com relatório final da missão, por volta de 9h a guarnição do Major Kojak encontrou um dos acusados e lhe deu voz de prisão. Neste momento, o homem apontou a arma em direção aos policiais que efetuaram quatro disparos, dos quais dois atingiram a região abdominal do suspeito. Apesar de ferido, ele correu e ainda tentou disparar contra os militares, sendo capturado em seguida . O homem, que não foi identificado por estar sem documentos, foi conduzido para o hospital municipal de Muaná, mas não resistiu e morreu.
A morte de um dos integrantes do grupo que aterrorizou a cidade durante o fim de semana foi comemorada pela população local, que exaltou os policiais pela resposta rápida aos ataques contra os ribeirinhos. Um grupo foi até o porto do município receber o policiais que participaram da ação. A Polícia Civil do município tenta agora fazer o trabalho de reconhecimento do acusado.
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