MULHER VENCE MEDO E DENUNCIA COMPANHEIRO POR AGRESSÃO EM PRESIDENTE FIGUEIREDO

“Não quero ver outra mulher passando pelo que eu passei” 

Por volta das 18 horas do último domingo(13), Carlos 37 anos, companheiro de D. Camila Alves da Silva, 28 anos, há cerca de dois anos, descarregou toda a sua fúria agredindo-a com vários socos na região do rosto que a deixaram com vários hematomas. Este é mais um dos casos de violência doméstica onde nem sempre as mulheres tem coragem em denunciar. 

CARLOS O AGRESSOR

D. Camila seria mais uma entre tantas outras, que por diversas razões também não denunciaria o companheiro, mas na manhã desta quarta-feira(16), três dias após ter sofrido a agressão, incentivada por sua mãe e outros familiares, resolveu por fim a esse sofrimento dirigindo-se ao 37 DIP em Presidente Figueiredo, onde prestou queixa contra Carlos.

Por determinação do Dr. Valdinei Silva (Delegado Titular), uma equipe de investigadores deslocou-se até onde o casal mora no KM 179 da BR 174, na tentativa de encontrar o agressor e encaminhá-lo ao distrito policial, onde pudesse prestar esclarecimentos sobre as acusações lhe imputadas. No entanto, ele ao avistar a viatura, empreendeu fuga tomando rumo ignorado.

http://https://youtu.be/LDgq6u2kZOc

Na maioria das vezes, as mulheres por medo, vergonha, dependência financeira ou outros motivos “deixaria o caso pra lá”. Camila refletiu e tomou a decisão corajosa não só em denunciá-lo mas também tornar pública a violência psicológica que ela sofria há tempos, que resultou nessa violência física brutal. A jovem senhora afirmou: “Não quero ver outra mulher passando pelo que eu passei”.

Assim sendo, foi amparada pela equipe do 37 DIP que contou com o apoio da Secretaria Municipal de Proteção a Mulher, órgão recém criado em apoio e acolhida às mulheres vítimas de violência. Com o casal, moravam a filha de Camila de quatro anos, fruto de um relacionamento anterior e outra menina filha de Carlos. A Conselheira Tutelar Lurdinha também se fez presente, amparando as crianças que acabam sendo as principais vítimas nesses casos e, como Carlos está foragido, encaminhou sua filha aos cuidados da mãe na capital. 

A princípio se tem a  impressão que o número desses casos está aumentando,, quando na realidade o que está ocorrendo é que as mulheres estão se sentindo mais amparadas para denunciar as agressões sofridas. Carlos irá responder pelo crime de Violência Doméstica.

Por: Bosco Cordeiro

 

 

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