O aumento de casos de dengue no país tem se refletido na procura por repelentes nas farmácias brasileiras
atualizado
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O Brasil enfrenta um aumento nos casos de dengue, o que tem impulsionado significativamente a procura por repelentes nas farmácias de todo o país. Segundo informações do Grupo RD, responsável pelas drogarias Raia e Drogasil, a busca pelo produto teve alta de 120% em fevereiro deste ano, em comparação com o mês anterior.
O Grupo DPSP, dono das redes de drogarias Pacheco e São Paulo, detalha que de fevereiro de 2024 teve alta de 200% na procura por repelentes em comparação com o mesmo período do ano passado.
“Devido ao aumento significativo nos casos de dengue, nós, do Grupo DPSP, registramos crescimento de mais de 200% na procura por repelentes em fevereiro de 2024, quando comparado ao mesmo período em 2023”, afirmou Kefren Júnior, gerente executivo de Negócios do Grupo DPSP.
“Notamos que as vendas começaram a alavancar a partir de 20 de janeiro, e já registramos o aumento de mais de 138% nas vendas diárias, se comparado com o primeiro dia de fevereiro de 2024”, completa Kefren.
Distrito Federal, Acre e Minas Gerais são as unidades da Federação com maior incidência de casos prováveis da doença no Brasil. O Ministério da Saúde solicitou que os governadores e prefeitos de todo o país adotem medidas para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.
Os repelentes que podem prevenir a picada do mosquito da dengue devem conter as substâncias Icaridina, IR3535 e DEET na composição.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) alerta que os repelentes utilizados contra o Aedes aegypti devem estar devidamente registrados no órgão. Além disso, ressalta que as orientações apresentadas no rótulo para aplicação do produto precisam ser seguidas para evitar quaisquer intercorrências.
Vale ressaltar que a Anvisa não recomenda o uso de repelente para crianças menores de 2 anos sem recomendação médica.
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