Coragem em Meio ao Perigo: Adolescente de 14 Anos Luta Contra Agressor e Escapa de Tentativa de Estupro

 

Em um episódio marcado pela coragem e determinação, uma adolescente de 14 anos enfrentou e conseguiu escapar de um agressor que invadiu sua residência na tarde de 6 de janeiro, no bairro Portelinha, em Presidente Figueiredo. Apesar da situação extrema, a jovem lutou bravamente e conseguiu gritar por ajuda, chamando a atenção de vizinhos que prontamente intervieram.

O CASO

De acordo com relatos, a adolescente estava sozinha em casa enquanto seus pais viajavam para Manaus. O agressor, identificado como Yorvis Rafael Arias Canales, de 38 anos, conhecido por viver em situação de rua e já ter recebido assistência da família da vítima, aproveitou-se do momento para invadir a residência.

A jovem foi atacada, mas reagiu de forma heroica. Durante o ataque, mesmo sob grande pressão física e emocional, a vítima conseguiu lutar contra o agressor, escapando para o portão da casa, onde começou a gritar por socorro. Vizinhos, alertados pelo desespero da menina, correram para ajudá-la, imobilizando o suspeito até a chegada da Polícia Militar.

A Polícia Militar foi acionada, e o autor, lesionado por agressões dos populares, foi conduzido ao hospital para atendimento médico e posteriormente à delegacia, onde segue detido. A vítima recebeu acompanhamento do Conselho Tutelar e será encaminhada para suporte psicológico e social.

A RESPOSTA RÁPIDA DOS CONSELHEIROS TUTELARES

Logo após o incidente, os conselheiros tutelares Thaynar Moura Evangelista e Heraldo Machado foram acionados e se prontificaram a prestar toda a assistência necessária à vítima. A atuação rápida e eficiente dos conselheiros foi fundamental para garantir que a jovem recebesse os cuidados e o apoio adequados logo após a violência.

A FREQUÊNCIA DE CASOS PREOCUPA

Dados recentes apontam que o crime de estupro de vulnerável tem sido um dos mais recorrentes em Presidente Figueiredo. Infelizmente, muitas vítimas são adolescentes ou crianças expostas a situações de vulnerabilidade, como ausência de supervisão familiar ou proximidade com agressores conhecidos.

Esse caso é emblemático por envolver uma pessoa que a família da vítima costumava ajudar, mostrando que a proximidade com o agressor é uma característica comum em crimes dessa natureza. Segundo o Conselho Tutelar, é fundamental que pais e responsáveis estejam atentos aos sinais de comportamento suspeito em pessoas próximas e às rotinas de suas crianças e adolescentes.

O agressor permanece preso no 37 DIP e ficará à disposição da justiça para responder por seus atos criminosos.

Por: Portal do Urubui

 

 

 

Bosco Cordeiro:
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