ASSISTA O VÍDEO COM ALERTA POSTADO UMA SEMANA ANTES
Na madrugada de 8 de janeiro, um grave acidente na BR-174, no km 40, tirou a vida do médico Dr. Edson Marley e da técnica de enfermagem Cleonisse Ferreira. A ambulância em que estavam aquaplanou em um trecho com água empoçada, capotando várias vezes em uma ribanceira de sete metros. Além das duas mortes, o condutor Francisco Damasceno encontra-se em coma na UTI, e a enfermeira Rosiane segue internada no Hospital Eraldo Neves Falcão.
ALERTA IGNORADO
A tragédia poderia ter sido evitada. Uma semana antes do acidente, um caminhoneiro havia alertado o DNIT sobre o risco no local, causado pelo acúmulo de água na pista. Segundo ele, a situação foi comunicada várias vezes, sem que medidas fossem tomadas. Após o acidente, o trecho foi desobstruído, mas para as vítimas e suas famílias, a solução veio tarde demais.
“FALTA DE AVISO NÃO FOI”
Em um desabafo emocionado, o administrador da página Amigos do Volante, que monitora as condições das rodovias no Amazonas, destacou o descaso das autoridades:
“Eu já havia denunciado esse trecho e tantos outros. A BR-174 está cheia de pontos críticos que colocam vidas em risco diariamente. Infelizmente, foi preciso que essa tragédia acontecesse para que o problema fosse resolvido. Isso não é manutenção preventiva; é irresponsabilidade.”
O caminhoneiro também ressaltou outros problemas frequentes, como desmoronamentos, árvores mal podadas e a ausência de fiscalização:
“O DNIT precisa agir antes que novas vidas sejam perdidas. É inadmissível que apenas tragédias mobilizem ações. São muitas famílias que dependem dessa estrada todos os dias.”
ASSISTA:
PREVENÇÃO QUE CHEGOU TARDE
O acidente, ocorrido por volta das 4h da manhã, expõe a fragilidade da infraestrutura e a falta de manutenção da BR-174. O local onde a ambulância aquaplanou foi finalmente reparado, mas a intervenção tardia reforça a sensação de negligência por parte das autoridades responsáveis.
Por: Portal do Urubui