Justiça NEGA pedido de prisão de ladrão que arrombou e furtou 3 vezes o mesmo estabelecimento comercial em Presidente Figueiredo
Indignação e revolta tomam conta da população de Presidente Figueiredo após a Justiça NEGAR o pedido de prisão de Daniel da Silva Leite, suspeito de furtar a MESMA sorveteria TRÊS VEZES! O criminoso, que já causou enormes prejuízos ao comerciante, quebrou o telhado, destruiu o forro, saqueou o caixa e até sujou os baldes de sorvete com as mãos. E agora? Continua nas ruas, livre para furtar de novo! A população padece.
A decisão de não acatar o pedido de prisão feito pela Polícia Civil de Presidente Figueiredo foi do Juiz da Vara de “Garantias” em Manaus, Dr. James Oliveira dos Santos. Segundo o Magistrado do plantão, o criminoso “não empregou violência ou grave ameaça” e por isso é desproporcional a prisão. Em outras palavras, se não empregar violência ou grave ameaça, pode continuar cometendo crime.
Segundo o Delegado Valdnei Silva da 37ª DIP, infelizmente para esses casos de reincidências na prática de crimes não há outro remédio senão a prisão. Para o delegado, realmente a prisão não é o único, nem o melhor remédio para combater o crime. Mas o Estado não criou outras alternativas eficazes para diminuir a incidência criminal. As medidas alternativas trazidas pelo Artigo 319 do Código de Processo penal são ineficaz para esses autores que passam a noite cometendo furtos, deteriorando o patrimônio público, para comprar drogas. Daí, manter um criminoso reincidente solto, é dar a ele a permissão pra continuar cometendo crimes, enquanto o pequeno comerciante tem que suportar os prejuízos.
O comerciante, desesperado com a situação, já investiu em câmeras de segurança e reforçou a estrutura da loja, mas nada adianta quando a lei parece favorecer o criminoso. A revolta da população cresce, pois se um suspeito reincidente, flagrado em vídeo, não vai preso, quem garante a segurança dos trabalhadores e comerciantes da cidade?
“Justiça para quem?”
A Polícia Civil afirma que irá concluir as investigações e encaminhar o caso ao Judiciário. Enquanto isso, a pergunta que fica no ar é: até quando a impunidade vai reinar? O medo toma conta dos comerciantes, que se sentem desamparados. A população exige justiça, e a indignação só aumenta!
