Comércio informal tem apoio do banco da Amazônia através de programa de microcrédito

O Programa de Microcrédito do Banco da Amazônia completa este ano uma década de atuação na Região Norte, beneficiando pequenos e microempreendedores, principalmente os informais. A iniciativa já liberou mais de R$ 390 milhões durante este período. No Amazonas, de 2011 à 2017, a instituição injetou mais R$ 27 milhões e realizou cerca de 38.822 mil atendimentos.

 

De acordo com o gerente de Pessoa Física do Banco da Amazônia, Misael Moreno, o Amazônia Florescer promove a inclusão social, dos que não têm possibilidade de serem atendidos pelo sistema tradicional de crédito. Antes de receber o financiamento, o empreendedor passa por uma série de orientações para saber fazer seu planejamento financeiro, recebe capacitação e aprende boas práticas.

“Para integrar o programa, a pessoa deve formar um grupo solidário de no mínimo quatro empreendedores. Esse grupo recebe o financiamento que deve ser dividido entre seus membros, com acompanhamento por um agente de microfinanças “in loco” do desenvolvimento individual e o do negócio de cada um que recebe o crédito”, explica o gerente.

Uma das beneficiadas pelo programa é a senhora Andrea Izabel que veio de Parintins em 1991 com a irmã para a capital amazonense. Com poucas peças de roupas e algumas economias, tentava a vida com vendas porta a porta de roupas usadas e alguns cosméticos. “Em 2012 conheci o programa Amazônia Florescer e através dele consegui aumentar minhas vendas de roupas e também abrir um brechó ao lado da minha casa”, disse.

Com a ajuda do programa, ela conseguiu comprar em maior quantidade as mercadorias e com valores muito mais baratos além de expandir seu negócio no ramo de cosméticos e produtos naturais. Dona Andréa é correntista desde 2014, sustenta sua família com seu negócio e é um exemplo de perseverança e empreendedorismo.

 

Expansão tecnológica

Segundo o gerente Misael Moreno, o Banco planeja expandir o programa, trabalhando por meio de ferramenta digital. “Vamos colocar o Amazônia Florescer em um aplicativo – MPO Digital. Está em fase de desenvolvimento”, revelou.

De acordo com o diretor de Infraestrutura do Negócio do Banco da Amazônia, Valdecir Tose, o aplicativo vai melhorar o acesso ao financiamento de atividades empreendedoras populares urbanas da Região Amazônica, com metodologia diferenciada, possibilitando-lhes o fortalecimento de suas unidades produtivas com geração de emprego e renda.

Até o momento, ao todo, mais de 230 mil micro empreendedores populares já foram atendidos pelo programa em 10 anos. Entre as principais atividades financiadas pelo programa destacam-se o comércio com 80% da carteira, em seguida, serviço e produção com 20%.

Com o Amazônia Florescer, a instituição cumpre mais uma vez seu papel de agente de desenvolvimento regional e executor da política do Governo Federal ao crédito para o desenvolvimento econômico social.

Por: Assessoria de comunicação

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