Forças Armadas retiram venezuelanos da Rodoviária de Manaus

 

Famílias são levadas para Arena Amadeu Teixeira, onde devem permanecer por pelo menos três dias, até a construção de novos abrigos na rodoviária

Foto: Antonio Lima/AC

 

Durante esses três dias, as chamadas “ilhas” onde eles estavam abrigados terá um mutirão de limpeza e construção de novas tendas, que irão servir como albergue para os venezuelanos. Após isso, eles retornam ao local. O objetivo é dar maior segurança e condições de abrigo para essas pessoas, segundo membros da operação.

A operação recebeu resistência de alguns venezuelanos, que relataram medo de perder as possíveis doações que estavam recebendo no local. Segundo eles, as pessoas podem deixar de doar caso percebam que estão em “melhores condições”.

O procedimento de transferência deles para a Arena Amadeu Teixeira está sendo feito com ônibus do Exército e vans dos outros órgãos envolvidos.

Conforme a secretária-adjunta da Sejusc, Edmara Castro, uma grande parte dos venezuelanos recusaram a Arena Amadeu Teixeira como abrigo e acabaram se dispersando pelos arredores da Rodoviária. 

“Os venezuelanos que aceitaram o abrigo provisório da Amadeu Teixeira realizaram um breve cadastro conosco e foram transferidos via ônibus do Exército para o novo local, por volta das 20h. Infelizmente, muitos recusaram a transferência”, destacou a Edmara. 

A ação foi nomeada “Operação Acolhida” e teve a participação de diversos órgãos, como Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc); Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas), Secretaria de Justila e Cidadania do Amazonas (Sejusc), Forças Armadas, além de membros da Organização das Nações Unidas (ONU).

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