BR-174 entre Manaus e Boa Vista tem trechos danificados e com crateras
Em nota, Dnit informou que iniciou contratos de manutenção ao longo de segmentos da BR-174 e que os trabalhos para melhoria da rodovia começaram há 30 dias.
Situação da BR-174 é crítica entre Manaus e Boa Vista — Foto: Reprodução
Normalmente, se ouve falar sobre as péssimas condições da BR-319, mas essa não é a única rodovia do Amazonas que tem desafiado os motoristas. A BR-174, que liga o Amazonas a Roraima está com trechos em péssimo estado. Equipes da Rede Amazônica viajaram pela estrada para mostrar as dificuldades que os motoristas enfrentam.
Em nota, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) informou que iniciou contratos de manutenção ao longo de segmentos da BR-174 e que os trabalhos para melhoria da rodovia começaram há 30 dias. O órgão, juntamente com Ministério da Infraestrutura, diz que vem trabalhando para suplementar os recursos necessários para melhoria do nível de serviço da rodovia.
Após passar pelo município de Presidente Figueiredo, o motorista encontra um buraco atrás do outro na pista. Muitos caminhoneiros entram na contramão tentando desviar do problema.
No quilômetro 180, um caminhão com um carregamento de açúcar que deveria chegar a Boa Vista está parado. Depois de tantos buracos, o motorista foi obrigado a esperar e pedir por ajuda.
“Eu bati em alguns buracos, tentei desviar, mas não teve jeito, essa é a segunda viagem que eu faço que quebra por conta do buraco”, afirma o caminhoneiro Éder Carvalho.
Para alguns, é preciso ir parando para ajustar o veículo.
E foi na reserva indígena Wiaimiri Atroarí que encontramos os piores trechos a caminho de Roraima.
“Estou fazendo essa viagem em 5 horas, antes fazia em 2 horas”, diz motorista Mário Mendes.
Situação precária também para quem vem de Boa Vista em direção a Manaus.
A BR-174, é a principal rodovia de Roraima e a única ligação do estado com o restante do país, mas em muitos trechos o que o motorista encontra são grandes crateras.
E quanto perto da Linha do Equador, mais dificuldades e problemas. Apesar de equipes do Dnit jogando barro em alguns buracos, o problema está longe de ser resolvido.
https://g1.globo.com/