“MAIKE MATA MILAS” COM FACADA NA COMUNIDADE MARCOS FREIRE EM PRESIDENTE FIGUEIREDO
O domingo amanheceu envolto em tragédia na Comunidade Marcos Freie, Km 13 da AM 240, em Presidente Figueiredo. O assassinato de Milas Cordeiro da Silva, vítima de uma facada no peito desferida por Célio Miranda conhecido como Maike, causou revolta e indignação entre os moradores da localidade.
Tudo parecia crer que seria uma noitada divertida entre Maike, Milas e outros amigos da comunidade, onde apenas o suposto assassino não era morador. O grupo começou a beber no sábado em um bar do vilarejo e o clima era festivo onde todos pareciam se divertir. Numa determinada hora, o bar fechou e eles resolveram continuar bebendo na residência de um dos integrantes do grupo.
O dia foi amanhecendo e todos decidiram ir até uma cachoeira das proximidades para continuar a diversão e, segundo informações colhidas, houve então um pequeno desentendimento sobre a “vaquinha” para comprar mais bebidas e então desistiram, foi quando Maike se ausentou do grupo, alguns foram para suas residências quando repentinamente o suposto assassino retornou, encontrando apenas Milas.
Os dois começaram a conversar e, segundo uma testemunha, sem que a vítima esperasse Maike puxou uma faca desferindo um golpe no peito de Milas que ainda correu caindo logo mais a frente. Enquanto os moradores iam em socorro da vítima, o agressor aproveitava para evadir-se tomando até então rumo ignorado. Segundo um dos familiares de Maike, esta é a segunda vez que ele age assim, pois com dezesseis anos, esfaqueou sua companheira que só escapou por se fingir de morta.
O socorro ainda foi acionado mas quando a ambulância com os socorristas chegou ao local, nada mais havia a ser feito pois o rapaz já estava em óbito. O crime causou revolta e indignação por Milas ser um “filho” da comunidade, trabalhador, pai de família e morto covardemente.
O caso foi registrado no 37 DIP pela própria esposa da vítima, o corpo removido ao IML na capital, enquanto o suspeito continua foragido sendo procurado pelas pelas autoridades policiais para responder por seus atos criminosos.
Por: Bosco Cordeiro
