A medida busca organizar uma retirada pacífica de garimpeiros que atuam ilegalmente na Terra Indígena Yanomami, em Roraima
A decisão foi tomada de forma conjunta pelo Ministério dos Povos Indígenas, Ibama, Funai e Forças Armadas. O objetivo é garantir que os garimpeiros deixem o local de maneira “pacífica e ordenada”. Antes da medida, fiscais apreendiam equipamentos e detinham pessoas a bordo de barcos que circulavam na região.
A ação ocorre após o governo identificar a atividade de garimpeiros a menos de 15km de uma comunidade de povos indígenas isolados, aqueles sem nenhum contato com a sociedade. De acordo com a Funai, tratam-se de indígenas do povo Moxihatëtëa.
“É importante que os garimpeiros saiam logo dali. A presença deles ali traz um risco fatal aos isolados, por isso aqueles que se recusarem a sair devem ser presos pela operação”, disse a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara.
Durante a semana, a Força Aérea Brasileira (FAB) liberou a abertura de três corredores de voo para possibilitar a saída “coordenada e espontânea” de garimpeiros ilegais das Terra Indígena de Roraima.
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