A 1ª Vara do Tribunal do Júri, decidiu nesta quinta-feira (23) que o caseiro Ednaldo Oliveira de Freitas, 47 anos, réu pelo homicídio duplamente qualificado do próprio patrão, identificado como Antônio Francisco Lopes, 53 anos, conhecido como Shalom, vai à júri popular. A vítima foi atingida com um tiro de espingarda na nunca no dia 21 de abril de 2022 no KM 23 da BR-174.

De acordo com as investigações da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), Ednaldo trabalhava como caseiro no sítio de Antônio. No dia do crime, os dois pescavam em um lago próximo ao imóvel. Em um dado momento tiveram um desentendimento que resultou no homicídio. Na fase de inquérito, o réu argumentou que um atraso salarial seria o motivo da briga entre os dois

Conforme a denúncia oferecida pelo Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE-AM) no dia 7 de dezembro de 2022 e aceita pelo juízo no dia 15 do mesmo mês daquele ano, Ednaldo teria acertado com o patrão que receberia pelo serviço de caseiro o salário mensal de R$1.500 mil, o qual, segundo ele, não recebia há oito meses. 

Na fase do inquérito, o réu assumiu a autoria do crime, mas, em Juízo, na fase de instrução que antecedeu a decisão de pronúncia, optou por permanecer calado. Ednaldo Oliveira de Freitas responde o processo em liberdade desde o dia 7 de fevereiro de 2023. Até o momento, ele está sendo assistido pela Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM).

Segundo o TJAM, “ainda cabe apelação da decisão de pronúncia, somente após o trânsito em julgado (quando não cabe mais recurso) é que a Vara poderá pautar o processo para ser julgado em Plenário”.

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