Amigos e familiares de paraquedista desaparecido buscam especialistas em caça noturna
Segundo Jéssica Santos, a ex-esposa do paraquedista, os profissionais precisam portar equipamentos de infravermelho e detecção de calor para contribuir na próximas buscas
Manaus (AM) – Familiares e amigos do paraquedista Luiz Henrique Cardelli, desaparecido desde a última sexta-feira (15), procuraram por especialistas em caça noturna. Segundo Jéssica Santos, a ex-esposa do paraquedista, os profissionais precisam portar equipamentos de infravermelho e detecção de calor para contribuir na próximas buscas por Luiz em horários noturnos. Uma saída deve acontecer na noite desta quinta-feira (21).
“Estamos reunindo uma equipe para entrar na mata à noite, juntamente com nossa equipe de resgate, para localizá-lo. Mas esses equipamentos com sensores térmicos são essenciais nas buscas”, afirma uma nota divulgada por amigos nas redes sociais
Ainda segundo a nota, as pessoas interessadas na causa precisam ser especializadas e com experiência em caça noturna, além de possuir itens sensíveis à calor, “para evitar que pessoas comuns se envolvam e acabem gerando mais vítimas”, diz o texto.
A ex-esposa de Luiz Henrique, Jéssica Santos ressalta a importância de os profissionais levarem outros itens como binóculos e drones, para facilitar e agilizar as buscas que acontecerão à noite. Para ela, as expectativas de encontrar o paraquedista com vida são altas, por isso pedem ajuda da população no resgate.
“A gente sabe a complexidade que é a mata amazônica, mas a gente espera realmente que haja uma sensibilização por parte dessas pessoas e que elas contribuam com o equipamento. Precisamos de pessoas que tenham realmente condições de entrar na mata e de estar realizando esse trabalho, que tenham expertise e conheçam o que estão fazendo”,
diz Jéssica.
Relembre o caso
Um grupo, de 14 paraquedistas, foi surpreendido por uma tempestade, após realizarem um salto na tarde da última sexta-feira (15). A forte chuva, acompanhada de ventos intensos, prejudicou a aterrissagem.
Cerca de dez paraquedistas conseguiram aterrissar com segurança. Outros quatro tiveram sua rota de pouso alterada, sendo um deles o Luiz Henrique, que até o momento segue desaparecido.
Um dos que não desceu no local previsto acabou aterrissando no bairro Compensa, Zona Leste de Manaus. Outros dois caíram no rio negro. Um deles, um homem, foi salvo por pescadores, já a paraquedista Ana Carolina, de 27 anos, foi encontrada morta.