Saiba como funciona o carro ‘espião’, que ajudou a aumentar o número de multas em SP

 

Os automóveis têm quatro câmeras acopladas com capacidade de ler as placas de veículos em situação irregular

Carro dedo-duro da Zona Azul

Os carros “espiões”, que ajudaram a aumentar em 50% o número de multas por estacionamento irregular em vagas de Zona Azul, circulam pelas ruas de São Paulo flagrando veículos parados sem que o pagamento tenha sido feito pelos condutores.

Os automóveis têm quatro câmeras acopladas que funcionam com a tecnologia OCR (optical character recognition), que permite ler as placas. De forma online e em tempo real, é checado se o motorista pagou pela Zona Azul.

Oitenta veículos com essa tecnologia circulam pela cidade e fiscalizam o estacionamento nas 54 mil vagas existentes. Eles são operados pela Estapar, que assumiu o serviço de Zona Azul em novembro de 2020.

Caso o condutor não tenha pagado para estacionar, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) é acionada para ir ao local e multar o carro. A multa por estacionar sem pagar custa R$ 193,25 e rende 5 pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação).
Em 2019, ano anterior ao início da operação dos carros espiões, foram emitidas 267 mil multas pelo uso irregular do estacionamento rotativo das vias da cidade. Já em 2022, ano em que a retomada do movimento na cidade se consolidou após a pandemia, foram 399 mil multas, segundo o observatório Mobilidade Segura, da Prefeitura de São Paulo.

Para escapar da multa, o motorista que para em áreas com placa de Zona Azul precisa pagar pelo CAD (Cartão Azul Digital). Esse cartão online funciona como o antigo talão de zona azul e pode ser comprado pelo aplicativo da concessionária, pelo preço de R$ 6,08. O uso de um CAD corresponde a uma hora de permissão de estacionamento, salvo algumas exceções.

 

Carro 'dedo-duro' da Zona Azul

 

https://www.r7.com/

 
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