Polícia desarticula pista clandestina e prende suspeito por crimes ambientais no interior do AM

 

A policia foi ao local após receber denúncias de uma série de voos suspeitos de helicópteros na região

18/08/2025 às 12:51.

Atualizado em 18/08/2025 às 12:51

 

(Foto: Divulgação)

Policiais civil da 68ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Itamarati (a 985 quilômetros de Manaus), em ação conjunta com a Polícia Militar do Amazonas (PMAM), desarticularam uma pista clandestina e prenderam Jayson Martins de Oliveira, pelos crimes de desmatamento ambiental e armazenamento irregular de combustível. 

A prisão aconteceu sábado (16), na pista clandestina na zona rural do município, após a polícia ter recebido denúncias anônimas informando que um helicóptero sobrevoou a região diversas vezes entre os dias 8 e 14 de agosto deste ano. 

Conforme o delegado Micael Souza, titular da 68ª DIP, o fato era considerado incomum e levantou suspeitas de possível ligação com o tráfico de drogas. A partir dessas informações, os policiais iniciaram diligências com o objetivo de identificar a aeronave e entender o motivo dos voos frequentes no mesmo trajeto.

“Utilizamos recursos tecnológicos para sobrevoar a região com um drone e identificamos uma área de floresta de preservação permanente que havia sido desmatada recentemente, possivelmente para a instalação do ponto de pouso. Na sexta-feira, as equipes foram até o local e, na ocasião, encontraram diversos galões de combustível, o que confirmou que o espaço era utilizado para o reabastecimento irregular de aeronaves”, informou Micael Souza.

O delegado acrescentou que também foram encontrados indícios de um acampamento improvisado, com ferramentas utilizadas na abertura de clareiras. A suspeita é de que o heliporto servia como ponto de apoio logístico para helicópteros, possivelmente envolvidos no transporte de drogas para outros municípios do Estado. Jayson foi identificado como proprietário do local.

No sábado, policiais localizaram  Jayson, responsável pela abertura da pista clandestina. Ele foi preso em flagrante e conduzido à delegacia.  Conforme o delegado, as investigações continuarão com o objetivo de identificar outros envolvidos na possível rede criminosa e apurar se, de fato, o local era utilizado como rota de entrada e saída de drogas.

O delegado Micael Souza finalizou explicando que o estoque de combustível foi queimado no próprio local onde ficava o heliporto, com o objetivo de encerrar o armazenamento ilegal e evitar o seu funcionamento.

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