Comoção na internet: bebê com corpo queimado é internado em Manaus
As imagens ganharam repercussão nas redes sociais e sensibilizaram a população. No entanto, os pais da criança dizem que o hospital proibiu que informações sobre o caso fossem divulgadas
Manaus – Um bebê de um e nove meses foi internado, na manhã desta terça-feira (12), no Hospital e Pronto-Socorro (HPS) da Criança, no bairro Cachoeirinha, Zona Sul de Manaus, com o corpo bastante queimado. As imagens ganharam repercussão nas redes sociais e sensibilizaram a população. Os pais, que pediram para terem as identidades preservadas, se omitem a repassarem qualquer informação sobre o caso à imprensa.
Após da divulgação da situação nas redes sociais, principalmente por grupos em WhatsApp, a reportagem procurou os pais para saber mais informações sobre caso, porém os mesmos se negaram a falar sobre a situação. Segundo os tutores da criança, houve uma orientação do Hospital para que não fossem repassadas informações sobre a situação.
“Nós não podemos mais publicar foto dele (do bebê), pois o hospital veio em cima de mim. Não posso divulgar nada dele, pois eles (funcionários do hospital) falam que eu estou desrespeitando a criança e que isso pode dar processo”, disse o pai da criança, por meio de áudios no WhatsApp em conversa com o EM TEMPO.
Nos grupos do WhatsApp foi divulgada a foto da criança, o nome da mãe, o leito, a ala e os contatos dos pais pedindo ajuda para doação de fraldas, lenço umedecido e pomada.
Nota da Susam
Por meio de nota enviada pela Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (Susam), a direção do hospital informou que “o paciente segue internado na unidade, que é referência em queimadura infantil, recebendo tratamento adequado e respondendo de forma evolutiva”. O órgão ressaltou que “não procede a informação de que os pais foram orientados a não falar com a imprensa sobre o caso”.
Segundo a pasta, o paciente passou nesta terça-feira (12) por uma limpeza cirúrgica e está recebendo fraldas e a medicação necessária fornecida pelo hospital. Seu estado clínico é estável e não apresenta riscos.
Fonte: https://d.emtempo.com.br/