Homem joga ácido em rosto de mulher e depois se mata no DF

 

Caso aconteceu na noite desta quinta-feira (25/04/2019) em Sobradinho. A 13ª Delegacia de Polícia investiga a ocorrência

 
 
 

Uma mulher foi vítima de tentativa de feminicídio na noite desta quinta-feira (25/04/2019), próximo a um bar na região de Nova Colina, em Sobradinho. De acordo com o delegado plantonista da 13ª DP, Wander Machado, as informações são de que um homem jogou ácido na companheira após discussão e se suicidou logo depois.

Segundo o delegado, o agressor teria chegado a disparar contra a vítima mais de uma vez, mas a arma falhou. Ao todo, o homem teria efetuado quatro disparos, conforme informado pela Polícia Militar.

Após a tentativa de feminicídio o suspeito se dirigiu até a casa da vítima, no Condomínio Bela Vista Serrana, Módulo 9, onde atirou contra o próprio ouvido. Segundo informações da PM, dessa vez, o revólver funcionou: o homem foi atingido e não resistiu ao ferimento.

A vítima, por sua vez, recebeu atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e foi encaminhada ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Uma equipe da perícia criminal da 13ª DP foi enviada ao local.

Até a última atualização deste texto, o estado de saúde da mulher e a identidade dos envolvidos não haviam sido divulgados.

Neste 2019, o Metrópoles inicia um projeto editorial para dar visibilidade às tragédias provocadas pela violência de gênero. As histórias de todas as vítimas de feminicídio do Distrito Federal serão contadas em perfis escritos por profissionais do sexo feminino (jornalistas, fotógrafas, artistas gráficas e cinegrafistas), com o propósito de aproximar as pessoas da trajetória de vida dessas mulheres.

O Elas por Elas propõe manter em pauta, durante todo o ano, o tema da violência contra a mulher para alertar a população e as autoridades sobre as graves consequências da cultura do machismo que persiste no país.

Desde 1° de janeiro, um contador está em destaque na capa do portal para monitorar e ressaltar os casos de Maria da Penha registrados no DF. Mas nossa maior energia será despendida para humanizar as estatísticas frias, que dão uma dimensão da gravidade do problema, porém não alcançam o poder da empatia, o único capaz de interromper a indiferença diante dos pedidos de socorro de tantas brasileira.

Fonte: https://www.metropoles.com/

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