Vídeos. Maior arrombador de cofres do DF cursava engenharia à noite

Vídeos. Maior arrombador de cofres do DF cursava engenharia à noite

Thiago Braga Martins, 34 anos, foi preso acusado de participar, entre outros crimes, de assalto cinematográfico à cervejaria

Reprodução/VídeoREPRODUÇÃO/VÍDEO

O homem apontado como o maior arrombador de cofres do Distrito Federal agia com “extrema violência”, segundo a polícia, e é considerado inteligente. Thiago Braga Martins, 34 anos, foi preso acusado de participar, entre outros crimes, de um assalto cinematográfico em uma fábrica de cervejas no Setor de Armazenamento e Abastecimento Norte (SAAN), em 15 de outubro do ano passado, conforme revelou o Metrópoles.

 
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Na ocasião, levou, juntamente com os comparsas, quase R$ 150 mil. De acordo com os investigadores da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos (DRF/Copartri), ele usava sempre uma mola de caminhão durante os crimes. E estaria agindo há mais de 10 anos no DF e Entorno, em assaltos a joalherias, bancos e fábricas de cerveja. Teria faturado mais de R$ 400 mil no período. Atualmente, estaria cursando engenharia civil à noite.

No SAAN, o assalto foi ousado. Integrantes de uma quadrilha que seria liderada por Thiago se disfarçaram de policiais civis para entrar na fábrica de cervejas. Eles renderam os seguranças, arrombaram o cofre e fugir com o dinheiro. Nenhum tiro foi disparado na ação, que durou menos de uma hora e foi filmada por câmeras do circuito interno.

Para que a equipe de segurança da fábrica abrisse os portões, a quadrilha afirmou, pelo interfone, que o suspeito preso teria jogado uma arma de fogo por cima do muro da empresa e caído no pátio. As imagens mostram o momento em que os portões são abertos e a quadrilha entra na fábrica. Logo em seguida, um vigilante ajuda os criminosos a procurar a suposta arma que estaria jogada no pátio. Depois, o funcionário é rendido.

Arrombamento
Com todo o aparato de segurança dominado pelos ladrões, o grupo parte para uma sala onde ficava o cofre da empresa. De forma ágil, os suspeitos conseguem arrombar a porta com a ajuda de chaves de fenda e uma mola de caminhão. “Toda a ação mostra que os assaltantes possuem grande habilidade para arrombar cofres em uma velocidade que impressiona”, afirmou o diretor da DRF, delegado Fernando Cocito.

Após recolher o dinheiro, os criminosos deixaram o local rapidamente, sem levantar suspeitas. No decorrer das investigações, os policiais começaram a perseguir os rastros deixados pela quadrilha. A DRF descobriu que em 15 de novembro do ano passado, pouco menos de um mês após o roubo, um dos integrantes do bando havia sido assassinado. Maycon Douglas Viana teria sido morto após desavenças com os comparsas. Ele é o homem que aparece nas imagens simulando ser o preso custodiado pelos falsos policiais.

REPRODUÇÃOReprodução

Com a morte do suspeito, os policiais conseguiram identificar outros dois acusados de participar do assalto à fábrica de cerveja. As imagens e o trabalho de perícia colocam Thiago Braga Martins e Wellington Crizante na cena do crime. O último é procurado pela PCDF. “Nós já investigávamos esses dois suspeitos pelo cometimento de outros roubos com características semelhantes”, ressaltou o delegado.

Roubo a banco
Os policiais identificaram que a dupla começou a atuar em grandes roubos ainda em 2008, quando assaltaram uma construtora sediada na cidade de Caldas Novas (GO). O crime ocorreu em 6 de setembro daquele ano, quando os ladrões arrombaram o cofre e levaram R$ 30 mil da empresa. Durante a ação, a polícia foi acionada e chegou a trocar tiros com os ladrões, que acabaram detidos. Preso em flagrante, Thiago Braga ficou encarcerado até 4 de dezembro, quando fugiu de Centro de Detenção Provisória (CDP).

Thiago também é acusado de participar de um roubo a banco, ocorrido em 10 de setembro de 2012, em Brazlândia. “Ele e outros comparsas renderam dois moradores de uma casa que ficava ao lado da agência bancária. Todas as vítimas permaneceram amarradas e amordaçadas no interior da residência. Em seguida, quebraram a parede da casa e conseguiram entrar na agência, onde conseguiram levar R$ 205 mil, arrombando o cofre da mesma forma que fariam anos depois na fábrica de cerveja”, lembrou o delegado da DRRF

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