Artesão de Presidente Figueiredo sonha em participar do The Wall e construir escola de arte para inspirar jovens locais
Geofran Lopes Tavares: O Artista Sonhador
Por Bosco Cordeiro
17/05/2024
Geofran Lopes Tavares nasceu em condições simples, mas desde cedo demonstrou um talento excepcional para a arte. Filho de Américo de Souza Tavares e Dalva Lopes Tavares, Geofran passou sua infância no interior de Parintins, no Mucambo do Mamuru, onde seu pai trabalhava como pescador.
Desde os primeiros anos de vida, mostrou uma habilidade impressionante para desenhar e pintar. Seus primeiros traços surgiram nas margens dos cadernos escolares, muitas vezes para desgosto de sua mãe, que não via com bons olhos a “destruição” dos materiais escolares. Sua adolescência foi marcada por desafios, incluindo a separação dos pais e a mudança para Manaus em busca de novas oportunidades e precisou vender picolé nas ruas, para ajudar sua mãe a sustentar a família.
Apesar dos obstáculos e das dificuldades financeiras, Geofran nunca desistiu de seus sonhos, determinado a construir uma vida melhor, ele logo conseguiu um emprego como marceneiro e começou a aprimorar suas habilidades na manipulação da madeira.
“Geofran Lopes Tavares é um extraordinário artesão, cujo talento excepcional transforma a madeira em verdadeiras obras de arte, fácil de ser e apreciadas em restaurantes, hotéis e pontos turísticos de Presidente Figueiredo, fonte inesgotável de inspiração para suas criações, cuja exuberância da fauna e flora é retratada em seus trabalhos artísticos e são verdadeiras expressões de criatividade e maestria, capturando a beleza e a essência da natureza em cada peça.
Seu sonho de participar do programa The Wall vai além da oportunidade de aparecer na televisão; é uma chance de levar a mensagem de amor pela arte e pela natureza de Presidente Figueiredo para todo o Brasil. Geofrã acredita que ao compartilhar sua história e seu trabalho no programa, poderá sensibilizar o público para a importância da preservação ambiental e do apoio à cultura local.
Ele está determinado a construir sua oficina de arte e compartilhar seu conhecimento com outras pessoas, inspirando uma nova geração de artistas. Ele enxerga essa escola como um espaço onde jovens talentosos da região poderão desenvolver seus dons artísticos e se conectar com suas raízes culturais.
E enquanto aguarda a oportunidade de participar do “The Wall”, ele continua a criar e acreditando no poder transformador da arte.”
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