Barco voador amazonense vence Prêmio Finep e promete viagem Manaus–Parintins em 3 horas
Projeto é uma proposta ousada para o desenvolvimento da região. O barco voador Volitan, desenvolvido por engenheiros amazonenses, acaba de conquistar a categoria Infraestrutura, Saneamento, Moradia e Mobilidade Sustentáveis da Etapa Norte do Prêmio Finep de Inovação 2025. O projeto, considerado uma das soluções mais ousadas para a mobilidade na Amazônia, promete revolucionar o transporte […]
Projeto é uma proposta ousada para o desenvolvimento da região.
O barco voador Volitan, desenvolvido por engenheiros amazonenses, acaba de conquistar a categoria Infraestrutura, Saneamento, Moradia e Mobilidade Sustentáveis da Etapa Norte do Prêmio Finep de Inovação 2025. O projeto, considerado uma das soluções mais ousadas para a mobilidade na Amazônia, promete revolucionar o transporte fluvial da região.
Segundo um dos criadores, o engenheiro Lucas Guimarães, o primeiro protótipo em escala real será testado ainda este ano, em versão para quatro passageiros. A versão final terá capacidade para 10 lugares, alcançando até 150 km/h, em voos rasantes sobre rios e mares.
Sustentabilidade e eficiência
O Volitan tem eficiência 40% maior que aeronaves tradicionais. Isso significa que a viagem entre Manaus e Parintins, que hoje leva até 18 horas de barco comum ou 1h10 de avião, poderá ser feita em apenas 3 horas no barco voador, com emissão de 36 kg de CO2 por passageiro – contra quase 60 kg gerados por voo de avião.
“Nosso objetivo maior é resolver os problemas logísticos na região amazônica. Este veículo representa uma solução inovadora, superando as limitações de velocidade dos barcos tradicionais e reduzindo o impacto ambiental”, destacou Lucas Guimarães.
Reconhecimento nacional
O anúncio dos vencedores da Etapa Norte do Prêmio Finep foi feito na última quarta-feira. Além do Volitan, outros cinco projetos do Amazonas foram premiados e receberam o Selo Finep de Inovação 2025. Todos agora avançam para a fase nacional do prêmio, marcada para dezembro.
O projeto sim, é inovador, mas requer alguns questionamentos, como por exemplo para quem o novo veículo de transporte iria responder, marinha, capitania dos portos ou ANAC? Do mesmo modo, o novo barco voador saira de um porto ou aeroporto, ou haverá conexão entre os dois modais