“Fui estuprada durante 4 horas”, relata estudante em redes sociais

 

Crime foi registrado em Cabo Frio, no Rio de Janeiro, e jovem fez desabafo na internet. “Cuidado, você que é mulher”, alertou

 

A estudante Andreza Nascimento, de 19 anos, relatou nas redes sociais ter sido vítima de estupro durante um sequestro relâmpago em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, na madrugada dessa sexta-feira (03/04/2019). Ela contou ter sido abordada na porta de casa enquanto entrava no carro de um amigo.

Segundo a estudante, três homens apareceram no momento em que ela encontrou o colega. No relato de Andreza à polícia local, eles acertaram uma coronhada no rapaz e o colocaram no porta-malas, mas obrigaram a estudante a sentar no banco do carona.

“Me estupraram durante quatro horas dentro do carro em andamento, com a arma na minha cabeça, arma no meu corpo, tudo que vocês possam imaginar”, relatou em uma postagem nas redes sociais que, até a publicação desta matéria, já havia atingido 6,1 mil compartilhamentos.

“Eles me botaram no porta-malas, disseram que iriam tacar fogo e tudo ficou em silêncio. Foram embora e, depois de correr e pedir ajuda, por sorte, estava passando a viatura. Foi quando, graças a Deus, eles me ajudaram”, continuou a jovem em seu texto. “Só cuidado, principalmente você que é mulher”, concluiu.

 
 

Neste 2019, o Metrópoles inicia um projeto editorial para dar visibilidade às tragédias provocadas pela violência de gênero. As histórias de todas as vítimas de feminicídio do Distrito Federal serão contadas em perfis escritos por profissionais do sexo feminino (jornalistas, fotógrafas, artistas gráficas e cinegrafistas), com o propósito de aproximar as pessoas da trajetória de vida dessas mulheres.

O Elas por Elas propõe manter em pauta, durante todo o ano, o tema da violência contra a mulher para alertar a população e as autoridades sobre as graves consequências da cultura do machismo que persiste no país. Desde 1° de janeiro, um contador está em destaque na capa do portal para monitorar e ressaltar os casos de Maria da Penha registrados no DF. Mas nossa maior energia será despendida para humanizar as estatísticas frias, que dão uma dimensão da gravidade do problema, porém não alcançam o poder da empatia, o único capaz de interromper a indiferença diante dos pedidos de socorro de tantas brasileiras.

Fonte: https://www.metropoles.com/

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