Imagens mostram bilhetes falsificados por PM suspeito de sumir com R$ 35 mil que seria usado em bolões da ‘Mega da Virada’
Policiais militares de Manaus acusam o cabo Augusto Macario de Menezes de falsificar bilhetes e de usar dinheiro em apostas esportivas.
A Rede Amazônica teve acesso às imagens que mostram os bilhetes falsificados pelo policial militar suspeito de sumir com mais de R$ 35 mil arrecadados com colegas para bolões da “Mega da Virada”. O cabo Augusto Macario de Menezes, é suspeito da falsificação e de usar o dinheiro em uma casa de apostas esportivas.
Um grupo de policiais militares de Manaus denunciaram Macario pelo crime na madrugada de domingo (31). De acordo com a denúncia, 126 pessoas repassaram R$ 280, cada, para o cabo, via PIX — no total, foram R$ 35.280. No entanto, segundo os colegas, ele apostou apenas R$ 500 do valor.
Pelo combinado, o policial militar deveria fazer as apostas da “Mega da Virada” e mostrar os comprovantes em um grupo de aplicativo de mensagens. Os demais policiais perceberam que os bilhetes supostamente comprados por mais de R$ 4.500 eram falsificados.
Policiais discutem em grupo de aplicativo de mensagens a falsificação de bilhetes da ‘Mega da Virada’ por colega suspeito de sumir com R$ 35 mil arrecadado em bolão. — Foto: Reprodução
As imagens obtidas pela Rede Amazônica mostram conversas no grupo de aplicativo de mensagens e também os bilhetes que foram enviados pelo suspeito para os colegas.
Macario de Menezes passou a não responder mais os policiais. Dessa forma, um dos integrantes do grupo decidiu procurá-lo em sua residência, localizada em Manaus. Ao encontrá-lo, ele admitiu que usou o dinheiro em uma banca de apostas, perdeu o valor e não os usou para as apostas da Mega.
No BO que o g1 teve acesso, os policiais acusam ainda o colega de fraudar bilhetes. Segundo o grupo, ele usou somente parte do dinheiro para comprar diversos bilhetes, mas apenas alguns — no valor de R$ 140 — eram verdadeiros.
A Rede Amazônica apurou que após as denúncias, o policial foi internado por apresentar sinais de problemas mentais.
Procuradas, as polícias Civil e Militar ainda não se manifestaram sobre o caso. O comando do Batalhão Ambiental, unidade onde o PM está lotado, também não respondeu aos questionamentos.