Após o anúncio do aumento da tarifa integral de ônibus para R$ 8,10, o Ministério Público do Amazonas (MPAM), por meio da 81ª Promotoria de Justiça do Consumidor, abriu um procedimento administrativo para fiscalizar o reajuste, investigando o Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU) e o Sinetram.

David Almeida explicou que a passagem integral subirá de R$ 7,50 para R$ 8,10, enquanto os usuários continuarão pagando R$ 4,50 graças ao subsídio municipal, que somou R$ 520 milhões em 2024. Segundo ele, o aumento é necessário para ajustar a remuneração dos rodoviários e equilibrar o sistema.

O MPAM solicitou ao IMMU, em até 10 dias, estudos técnicos que embasem o reajuste e dados operacionais do Sinetram. O objetivo é garantir que o aumento seja transparente, razoável e respeite os direitos dos consumidores, minimizando impactos nos mais vulneráveis que dependem do transporte público diariamente.

A promotora Sheyla Andrade destacou que o transporte coletivo é essencial e que qualquer reajuste precisa ser conduzido com responsabilidade, considerando a modicidade da tarifa e os princípios legais.