Barba, cabelo e bigode: barbeiro trabalha seminu a pedido de clientes
Paulistano Rafael Rosa deixa o cliente escolher se ele trabalha vestido, seminu ou completamente pelado. Às vezes, até rola algo a mais
Aos 25 anos, o barbeiro Rafael Rosa percebeu que precisaria de um diferencial para atrair clientes na concorrida São Paulo. Com a experiência de modelo de nu artístico na bagagem, ele decidiu se despir durante o atendimento – e cobrar por isso. Em entrevista à Uol, ele revelou seus preços: o corte sai a R$ 60 se ele estiver vestido, R$ 80 usando jockstrap (um tipo de cueca que cobre apenas o pênis) ou triquíni (um micromaiô de lycra) e R$ 120 completamente nu.
O barbeiro atende seus clientes num apartamento de 80 metros quadrados no bairro de Higienópolis, na capital paulista. Os clientes, segundo o empresário, têm entre 25 e 35 anos e são, em sua maioria, gays. Ele reserva cerca de duas horas do seu dia para o cliente e, se rolar atração, pode acontecer algo a mais. “A pessoa senta, conversa, diz o que quer, faço perguntas, ela também. Começo o corte. Se houver interesse de ambas as partes, a cama está do lado”, descreve Rafael.