Conheça o nome dos presos na Operação Entulho, da PF, que investiga fraudes milionárias em Manaus
Reportagem de A CRÍTICA flagrou momento em que nove presos foram levados ao Instituto Médico Legal (IML) para realizar exame de corpo de delito. Eles foram presos durante a Operação Entulho, que investiga esquemas fraudulentos no ramo de coleta de lixo e limpeza pública
Ao todo, nove presos na Operação Entulho fizeram exame de corpo de delito. Eles são investigados por desvios e fraudes em contratos de limpeza pública (Fotos: Paulo Bindá/A CRÍTICA)
Mauro Lúcio Mansur da Silva, Marcos Paulo Silva de Souza, Jeferson Lopes da Silva, José Antônio Marques Vieira, José Nelson Rosa, Benedito Ilson Pereira Martins, Francisco Xavier Verás dos Santos, Valdeci Faria Bruno e Jose Paulo de Azevedo Sodré Neto foram alvos da Operação Entulho da Receita Federal, Polícia Federal (PF) e Ministério Público Federal, deflagrada na manhã desta terça-feira (20).
De acordo com o delegado chefe da Delegacia Contra Crimes de Corrupção da Polícia Federal, Eduardo Zózimo, o grupo, sendo quatro empresários, é investigado por fazer parte de um esquema fraudulento no ramo de empresas de coleta de lixo e limpeza pública, que emitiu R$ 245 milhões em notas fiscais “frias”.
Presos foram levados na tarde desta terça-feira (20) ao IML (Fotos: Paulo Bindá/A CRÍTICA)
Conforme Zózimo, o bando é investigado pelos crimes de sonegação fiscal, emissão de documentos falsos, lavagem de dinheiro e organização criminosa que vêm sendo praticados desde 2016 até hoje.
O delegado explicou que a operação Entulho investiga os crimes praticados pelos empresários a partir de 2016 até 2019. Por conta dos crimes, a Justiça Federal decretou o sequestro de bens móveis e imóveis dos investigados no valor de R$ 120 milhões.
Van utilizada pela Polícia Federal para conduzir os presos ao IML (Foto: Paulo Bindá/A CRÍTICA)
O delegado destacou que até o momento nenhum servidor público foi investigado na operação, mas não descartou a possibilidade de que a Entulho tenha desdobramentos após a análise dos materiais e documentos apreendidos nessa primeira fase. “As investigações vão continuar. Até o momento não podemos informar sobre o que foi apreendido, porque os agentes ainda não voltaram das ruas”, disse Zózimo.
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