Morte de policial federal por febre amarela silvestre é o primeiro caso em Roraima após 16 anos

 

Ele não tinha comprovação de vacinação contra a febre amarela e havia ido para mata fechada em Rorainópolis

Roraima registrou uma morte por febre amarela silvestre depois de 16 anos do último caso no estado. A nota informativa do Núcleo Estadual do Programa de Controle da Febre Amarela e Dengue, da Secretaria de Saúde (Sesau), foi publicada nesta terça-feira (31) com o resultado do exame apara detecção do vírus que matou o policial federal, Rafael Bruno Nogueira Soares, de 37 anos.

De acordo com a nota da Sesau, o policial fez uma viagem à região de mata no município de Rorainópolis, entre os dias 23 e 24 de agosto. Cerca de três dias depois, quando já estava na capital, sentiu os sintomas da doença como febre, vômitos intensos e muita dor no corpo.

No dia 28 de agosto, Rafael buscou atendimento médico em uma unidade de saúde particular. No dia seguinte foi atendido no Hospital Geral de Roraima (HGR) e foi internado devido à gravidade do caso. Ele morreu no dia 31 daquele mês.

“O paciente não tinha comprovação de vacinação contra a febre amarela e havia histórico de deslocamento para região de mata fechada no município de Rorainópolis-RR dias antes do aparecimento dos sinais e sintomas”, informou a nota.

Resultado dos exames

O resultado da detecção saiu quase dois meses depois do caso, na última sexta-feira (27), com a confirmação do vírus da febre amarela. A amostra de material biológico de Rafael Bruno foi encaminhada ao Instituto Evandro Chagas, em Belém (PA).

A suspeita inicial era de febre maculosa, mas segundo a Sesau, o exame para a doença deu negativo.

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