Delegado alerta para os perigos do golpe do falso carregador

 

Delegado explica sobre a gravidade do golpe, que pode ocasionar a clonagem do aparelho e outros males

09/02/2025 às 15:10.

Atualizado em 09/02/2025 às 15:10

 

Programas maliciosos são instalados nos carregadores ou em estação de recarga. (Divulgação)

“Golpe do Carregador Falso”, ou “Juice Jacking”, apesar de pouco conhecido no Amazonas pode causar grandes transtornos na vida de usuários de telefones celulares. A fraude, de acordo com a polícia, consiste na adulteração de carregadores ou pontos de carregamento de USB para roubo de dados e dentre outros crimes mais graves.

Segundo o delegado Henrique Brasil, titular da Delegacia Especializada em Repressão à Crimes Cibernéticos do Amazonas (Dercc-AM), a problemática também serve para a instalação de malwares (programas maliciosos) nos dispositivos móveis das vítimas.

“Os criminosos instalam programas maliciosos dentro dos carregadores falsificados ou diretamente em estações de recarga pública como aeroportos, shoppings e até mesmo rodoviárias. Quando o usuário conecta o celular no ponto de recarga, sem perceber, o aparelho pode ser invadido e nele ser instalado algum tipo de software malicioso permitindo o monitoramento remoto do dispositivo”, afirma Brasil.De acordo com o delegado, o golpe, que é considerado grave, pode causar que o dispositivo seja clonado, onde senhas, fotos e informações bancárias podem ser copiadas. “O ataque pode gerar um falso sequestro, onde algumas versões do golpe podem bloquear o acesso do celular e exigir dinheiro para desbloquear”, explica.

Dicas para evitar cair em golpes

O delegado Henrique Brasil ressalta que os golpistas usam locais de grande aglomeração para praticar essa fraude. Conforme ele, para o usuário não cair neste golpe, precisa tomar alguns cuidados como: evitar utilizar os carregadores públicos, ou seja, utilizar fontes de energia como tomadas ou carregador portátil.

Caso exista a necessidade do uso do USB público, o usuário precisa desativar os dados móveis, transferências de arquivos no celular e sempre ficar atento às mensagens suspeitas. 

“Se por acaso se conectar o dispositivo e solicitar alguma mensagem, permissão para transferência de dados deve-se desconectar o aparelho da porta da USB imediatamente”, conta Brasil, que ressalta que para prevenção dos crimes cibernéticos a principal ferramenta é a conscientização.
 

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