POR QUE NUNCA TEVE ESSE PÂNICO E HISTERIA COM OUTRAS DESGRAÇAS?

 

 

Não há dúvida que o problema é sério, mas, há várias dúvidas sobre relevância que tem sido dada relacionado ao que o mundo está passando em razão ao COVID-19 e a que não tem sido dada a outras doenças e mortes: “histeria” ou não? Criação de pânico ou não?
Acidentes de transito no Brasil matam cerca de 5 pessoas a cada hora, 438000 morreram no período de 10 anos, entre 2009 e 2018, um média de “somente” 43800 por ano, é como se caísse um avião todo dia com 120 pessoas.
Acidentes não são doenças, então, vamos a algumas doenças:
Poucas doenças são tão assustadoras com a Tuberculose, A bactéria se espalha pelo Ar, pela tosse, fala, espirro, igual o COVID 19. Conforme a Agencia Brasil – EBC, em 2008 foram registradas 4881 mortes no Brasil, em 2019, foram registrados 73.864 mil casos da doença com 4490 mortes, taxa de mortalidade de 6 % de mortalidade, aproximadamente 12 mortes por dia, nos Estados Unidos em 2017 morreram cerca 8,5 pessoas em cada 1000, taxa de mortalidade de 0,8 %.


A doença um pouco menos letal, mas, que pode ser até mais surpreendente a omissão e a não repercussão, é a Dengue, talvez por que ela ocorra em climas tropicais e subtropicais, principalmente em áreas urbanas e semiurbanas, ou seja, em países de parte da Ásia e da América Latina. Na Europa e Estados Unidos quase nada, somente os chamados “importados”, de pessoas que viajam para países de climas tropicais e subtropicais.
Segundo a OPAS (Organização Pan Americana de Saúde), estima-se que 500 mil pessoas com dengue grave precisam de hospitalização a cada ano, com uma taxa de 2,5% de fatalidade. No Brasil, conforme a Agencia Brasil – EBC, ano de 2019 é o terceiro com a maior notificação de casos de dengue no Brasil com 1.489.457, ficando atrás somente de 2015 (1,68 milhão) e 2016 (1,5 milhão), o número de mortes foi pior ainda, com 754 mortes, foi o segundo maior em números de mortes, ficando atrás somente do ano de 2015 com 986 e mortes.
E por que há tantas pessoas em Pânico?
Dennis Prager, da Daily Signal Veículo, traduzido pela Gazeta do Povo, diz que não entende direito por que as pessoas entram em pânico com tanta facilidade. Ele diz que: “talvez seja algo intrínseco à natureza humana. Talvez seja o poder da imprensa de influenciar as pessoas. Talvez seja porque a vida é tão fácil no mundo contemporâneo que as pessoas acabam por esperar viverem uma vida sem doenças letais ou morte prematura por qualquer causa. Talvez seja por causa da falta de perspectiva já citada.”

E o que provoca toda essa histeria?
O mesmo Dennis Prager da Daily Signal Veículo, traduzido pela Gazeta do Povo, ele disse que imprensa tem relatado praticamente todos os novos diagnósticos do COVID-19. Isso acaba tendo como consequência o medo, no momento em que o número de mortos e infectados pelo novo corona vírus aumenta e países como Itália e Espanha avançam na contagem de seus mortos, cresce também outra estatística menos divulgada e bem mais alentadora: a dos curados. Em todo o mundo, pouco mais de 127 mil pessoas já se recuperaram da doença, segundo estudo da Universidade John Hopkins, dos Estados Unidos. O mesmo Dennis Prager diz que outra coisa que provavelmente está gerando histeria, é fato de determinados assuntos não gerarem mais pânico e nem indignação nas pessoas como: “a sexualização precoce das crianças – com o estímulo para que elas escolham seu gênero”.

Novamente, COVID-19 é sério sim, mas, fica difícil de entender por que não há tanta preocupação e histeria com outros problemas de saúde e de mortes, temos muitas dúvidas, se isso tivesse sido problema só dos países dos continentes da América do Sul, Ásia e principalmente na África teria tido toda essa repercussão? E no Brasil? Será que estávamos dispostos a abrir mão do Carnaval? Não abrimos mão, o vírus já estava na “nossa porta”!
Que o ensinamento que que possa ficar ao mundo, seja uma maior atenção e importância a outros tipos de problemas e mortes, que em tempos normais possamos nos sensibilizar, indignar e nos comovermos com outras tragédias e situações.
Por: Juliano Torres

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