Nasce bebê gerado pela tia para a irmã que não pode ter filhos: ‘Lindo e saudável’, diz mãe
Dante nasceu nesta quinta-feira (18) às 8h46, em Belo Horizonte, com 3 quilos e 600 gramas e 49 centímetros.
O sonho de carregar um filho no colo esperado por quase dez anos se tornou realidade para a servidora pública Solana Guimarães na manhã desta quinta-feira (18), na maternidade Octaviano Neves, localizada no bairro Santa Efigênia, Região Leste de Belo Horizonte.
O pequeno Dante nasceu às 8h46, com 3 quilos e 600 gramas e 49 centímetros.
A irmã de Solana, Anaterra Guimarães, que gerou o sobrinho para a irmã que não pode ter filhos, passa bem. A mãe de Dante acompanhou o parto de dentro do bloco cirúrgico.
“Foi muito emocionante, não consegui segurar as lágrimas. Vi minha irmã trazer meu filho ao mundo de presente pra mim. Eu cortei o cordão umbilical. Muita emoção. Ele é muito lindo e saudável”, disse a mãe de Dante.
Nasce bebê gerado pela tia para a irmã que não pode ter filhos em Belo Horizonte — Foto: Arquivo pessoal
Conforme o G1 mostrou na quarta-feira (17), Solana fazia tratamento para engravidar desde 2012. Ela fez nove fertilizações in vitro, engravidou seis vezes, mas nenhuma evoluiu.
“Eu escutava o coraçãozinho. Mas passava uma semana, eu tinha aborto espontâneo. Aconteceu várias vezes”, contou Solana .
Solana e o marido passaram por clínicas de fertilização em Belo Horizonte e em São Paulo. Depois de várias tentativas, uma alteração no útero de Solana foi descoberta pelos médicos.
“Meu problema não tem diagnóstico, é uma incompatibilidade no meu útero. Também fizemos muitos exames para ver se os embriões eram saudáveis e todos eles tiveram problema”, contou ela.
Mulher gera o sobrinho para irmã que não pode engravidar
Nesta época, a irmã dela já se oferecia para ser barriga solidária, mas Solana e o marido não concordavam.
“Gravidez mexe muito com a vida da mulher, corpo, rotina. Minha irmã já tinha uma filha e não nos sentíamos à vontade de aceitar que ela gerasse nosso filho. Para não dar trabalho pra ela mesmo”, contou.
Mas, em julho de 2020, o casal concordou com o procedimento.
“Eu relutei muito em aceitar que Anaterra fosse minha barriga solidária porque não achava justo que ela se sacrificasse a esse ponto por mim. Hoje, nessa reta final da gravidez, agradeço a Deus todos os dias por ter permitido que vivêssemos essa linda história de amor! Jamais vou conseguir agradecer o suficiente o que ela e sua família fizeram por mim”, contou a mãe de Dante.
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