MENINA DE 11 ANOS VAI À DELEGACIA E SALVA MÃE SENDO TORTURADA POR PADRASTO EM PRESIDENTE FIGUEIREDO

 

Esperteza e desespero da criança pode ter salvado a mãe da morte.

Imagina o que se passa na cabeça de uma criança acostumada a ver a mãe sofrer tortura física e psicológica e nada poder fazer para ajudá-la, diante do medo do que pode vir a acontecer com ela, sua irmã de apenas sete anos e com a própria mãe, nas mãos de psicopata maldoso e covarde.

Talvez por desespero, na manhã desta segunda-feira, os agente policiais do 37 DIP foram surpreendidos com o pedido de socorro desta menina, ao chegar ao distrito policial e falar: “Me ajudem, meu padrasto vai matar minha mãe!”. Imediatamente Dr. Valdinei Silva Delegado Titular) designou uma equipe para ir até a residência e, ao chegarem encontraram dando uma gravata enforcando a mãe da menina.

A tortura começou quando ele quebrou a medida protetiva voltando a residência da ex companheira sob ameaças, e na noite anterior sob efeito de drogas, começou a maltratá-la apertando-lhe um ferimento para que doesse e proferindo ofensas na frente das duas enteadas de sete e onze anos. A de sete anos, amedrontada com a situação, buscou abrigo indo dormir na casa da vizinha enquanto a outra mesmo apavorada, permaneceu ao lado da mãe.

As agressões duraram toda a noite e pela manhã, ele mandou a menina ir comprar pão, foi quando ela aproveitou a oportunidade e correu até o distrito policial que fica próximo à sua residência, onde encontrou amparo conseguindo salvar sua mãe da sanha agressiva deste criminoso.

Alfredo Adriano Nonato Rodrigues, 32 anos, já tem seis passagens por violência doméstica contra suas duas ex companheiras, duas passagens por tráfico de drogas e uma passagem por furto e, segundo ele, já cumpriu pena em Borba e Manaus mas mesmo assim estava em liberdade.  Adriano como é conhecido, é pai de dois filhos com sua ex companheira que já registrou três procedimentos contra ele por violência doméstica.

O que se espera, é que a justiça aja com rigor contra esse indivíduo, antes que aconteça o pior com suas vítimas indefesas e que permaneça um bom tempo encarcerado para pagar por seus atos criminosos.

Por:. Bosco Cordeiro

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