HOMEM EM FÚRIA TORTURA MULHER E NETA NA ZONA RURAL DE PRESIDENTE FIGUEIREDO
Na tarde deste domingo (09/07), um homem embriagado foi preso após cometer atos de extrema violência contra uma mulher e sua neta em uma residência na zona rural de Presidente Figueiredo. A polícia foi acionada após receber uma denúncia pelo CICC (Centro Integrado de Comando e Controle).
Ao chegarem ao local indicado, os policiais se depararam com o suspeito, visivelmente embriagado e com manchas de sangue pelo corpo, posteriormente identificado como o caseiro da propriedade. Ao adentrarem na residência, uma cena aterrorizante se revelou diante dos militares, com manchas de sangue e cabelos espalhados por diversos cômodos e móveis. Além disso, duas espingardas foram encontradas, sendo que uma delas estava carregada.
Diante da ausência de outras pessoas na residência, o suspeito foi detido e conduzido ao 37º Distrito Integrado de Polícia para prestar esclarecimentos. Desconfiados, os policiais se dirigiram ao hospital municipal, onde constataram as lesões sofridas pelas possíveis vítimas: uma mulher de 47 anos e uma menina de apenas seis anos.
A mulher apresentava um corte profundo na cabeça, hematomas em várias partes do corpo, escoriações diversas, marcas de mordidas e sangramento. Ela relatou ter sido amarrada, torturada fisicamente e psicologicamente, além de ter recebido ameaças de morte por parte do suspeito. Por sorte, conseguiu se desamarrar e pedir socorro às autoridades. Já a menina sofreu uma fratura no braço direito, resultado da fúria do agressor.
O suspeito foi flagranteado e irá responder pelos crimes de violência doméstica contra a mulher, lesão corporal dolosa e tortura, sendo este último considerado um crime hediondo. Todos os procedimentos cabíveis foram tomados, e o suspeito permanece sob custódia, aguardando a ação da justiça.
A violência doméstica é uma questão grave que afeta inúmeras pessoas em todo o mundo. É preciso que a sociedade se una na prevenção e combate a esse tipo de violência, promovendo a conscientização, a educação e o apoio às vítimas.
Por: Portal do Urubui
