Impactos da privatização da Amazonas Energia foi discutida em audiência presidida pelo deputado federal Capitão Alberto Neto
Impactos da privatização da Amazonas Energia foi discutida em audiência presidida pelo deputado federal Capitão Alberto Neto
Nesta terça-feira (25), foi realizada no âmbito da Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia, uma Audiência Pública presidida pelo deputado federal Capitão Alberto (PRB-AM) a fim de debater os impactos da privatização da Distribuidora Amazonas Energia. O encontro teve a participação de autoridades ligadas a prestação do serviço no estado e de outros parlamentares da bancada amazonense.
Presente na Audiência Pública, o ex deputado Eron Bezerra explanou sobre as perdas sociais ocasionadas por privatizações de estatais como a ocorrida no Amazonas com a Cosama. A empresa era responsável pelo abastecimento de água no estado, mas teve o serviço privatizado na capital, continuando a operar somente no interior.
A engenheira florestal Fabíola Latino também demonstrou preocupação com o desenvolvimento social nas localidades do estado onde a empresa opera. A especialista questiona se a o consórcio que arrematou a Amazonas Energia terá interesse em continuar investindo nos locais mais afastados onde não retorno lucrativo para a empresa.
“Perdemos a questão social, o desenvolvimento social onde éramos referência por falta do Estado. A gente defende a Eletrobrás pública, o Brasil soberano que ajuda a regular e diminuir as desigualdades sociais. Os estados do Norte precisam de integração maior que não sabemos se permanecerá com a Eletrobrás privatizada”, citou a especialista.
Alberto Neto enfatizou durante o encontro que a privatização da Eletrobrás ocorreu em outros estados brasileiros e que já era uma tendência para o setor. O deputado explicou que seu papel como parlamentar é participar da fiscalização, entender as falhas e lutar por um marco regulatório que possa minimizar os impactos negativos para população.
“A privatização é um caminho sem volta, é uma realidade em todo país e nós não podemos ser contra a privatização. Temos as agências reguladoras para fazer o seu papel de cobrar investimentos e, lógico, o problema da privatização do setor elétrico é a falta de concorrência, o que reduziria o preço. Mas, nós vamos acompanhar de perto a empresa porque queremos ver o Amazonas prosperar e o setor elétrico é fundamental para isso”, concluiu.
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